O Clero Norte-Rio-Grandense e sua militância política

 

O clero no RN ilustra quanto os sacerdotes no Brasil estiveram envolvidos no destino do seu povo e exemplifica a proximidade com seu rebanho e identificado com suas causas. O pequeno estado pelo número e qualidade dos padres militando representa uma mostra significativa. 

A linha política se dá em diferentes posições ideológicas no tempo, indo da direita a esquerda, passando pelo centro. Impossível não ressaltar a participação dos sacerdotes do RN nos Movimentos Revolucionários, como: “Revolução dos Pernambucana (dos Padres) de 1817 e o da “Confederação do Equador” de 1824. 

Entretanto, a contribuição política do clero à sociedade não se limita à atividade “partidária”, mas todo campo do “social”. Nessa área, a igreja do RN esteve na vanguarda histórica. Ressaltando, a alfabetização de adultos (escolas radiofônicas), da sindicalização rural, a luta pela água e em particular, a criação das Comunidades Eclesiais de Base (CBEs). 

Alguns exerceram mandatos de deputados (geral ou federal) e senador (do império ou da República), vereador e prefeito (intendente), deputado provincial e geral.

Cargos Exercidos:

Fonte: “O clero norte-riograndense e sua militância política de 1817 a 1999/João Medeiros Filho. Rio de Janeiro: Letra Capital,2005.

A Legislatura dos Padres

  • 120 candidatos, 70 eleitores e 20 cadeiras, dessas 09 eram padres;
  • Uns rezam, outros combatem e plantam;
  • Clero, Nobreza e Campesinato;
  • 1842, igreja inicia despolitização;
  • Constituinte de 1935, João da Matha, presidente;

Religiosidade

Relação Igreja e Estado.

Exemplo do vaticano e os dois primeiros estados contemporâneos.

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Monsenhor João da Matha Paiva Legislaturas: 1934-1937 e 1947-1950
1967, Monsenhor Walfredo Gurgel (vice e presidente da AL) Ditadura x Teologia da Libertação: Movimentos de Eclesiástico de Base
Padre Cortez, último Deputado
51 padres assumiram mandato na ALERN
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